Adeus birra

Madrugada de domingo, 01h47, aquele frio tradicional da noite de um sítio.

Café da manhã:Café com leite.
Almoço: Churrasco, arroz, feijão, carne moída com jiló, salada, vinagrete e farofa. Não exatamente nessa ordem!
Jantar: O famoso “soborô” enriquecido com um pouco de carne de costela com mussarela.
Na madrugada
: Jantei nessa hora.
O que ouço
: O Altas Horas na TV, hoje com uma péssima seleção musical.

Diário de bordo, dia 1.

Sono. Os olhos entregam, não dormi na noite anterior. Maracanã-Belmonte-Lapa-Samba-Aeroporto-Yuri-Estrada-Chácara.

Sono. Foi um dia nulo pra mim. Só estou ligado a partir da madrugada de sábado.

Cama.

Diário de bordo, dia 2.

“Pala. Quelo embola. Itapila”- Luca, já de saco cheio. Também, pudera! A bateria da motinho descarregou. A dele não... Marlo e Gabi que agüentem! Bruna sim, perdeu a energia. Foi praticamente carregada para a cama.

Céu está empanturrada. Não quer nem ouvir a palavra cerveja. Ela pede uma coca-cola. Pra desentupir. “Minha barriga, parece que comi um boi”.

Silvia tá quieta. Falou o dia todo, caçou eucalipto, tentou em vão ligar a sauna. Leu, adormeceu.

Carlinhos e Cris dormem. Ele ficou assustado quando pedimos para que fizesse a carne moída logo depois que todos jantamos. Normal, a gente só pensa em comer.

Maximo parece aliviado. Nem bebeu muito, mas descansou. Praticou carinho durante os dias que cá ficou.

Yuri, tadinho. A febre o derrubou. Passou o sábado na cama, debaixo das cobertas. Azarado, mal sabe que foi um dos maiores colaboradores para o encontro. Tomara que acorde melhor.

Eu, sei lá. Fiquei feliz de ter vindo. Sigo com a sensação de procurar sempre ocupar minha cabeça. Que estranho, isso tem sido rotina. Ficar só tem me incomodado. Muita confusão. Pros registros: este fim-de-semana ficou marcado pela minha despedida de algumas coisas. Vou desinchar. Preciso. Tchau refris. Tchau cerveja!! Snif... Nãaaaaaaaaaaaao!

Mais uma para registrar: aqui ficou acertado o próximo “Encontro dos Cachaceiros”, como rotulou a Xá. Será no dia 29 de dezembro, em Praia Grande.

Vou parar de teclar. Chegou a hora de dormir. Lá vem a sinfonia de roncos.

Diário de bordo, dia 3.

Tácaracaca.. cacá. Tácaracaca.. cacá.

Carlinhos resolve lembrar os tempos de ritmista de caixa em fanfarras. Acorda a todos. São só 9 horas da madrugada.

Eles vão pra cachoeria. Eu vou embora. O domingo é minha segunda-feira.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoro entrar aqui e dar uma bisbilhotada, além de, de certa forma, matar um pouco a saudade, vou ficando cada vez mais maravilhada com a sua evolução em tudo na vida. Mesmo à distância, você é um amigo do qual me orgulho muito, viu? Saudade...