Mãos

Madrugada de sexta-feira 02h40, São Paulo. Frrrrrio... imagina no fim do ano na Europa...

Ao Acordar: Café com Leite e Bolacha de Morango.
No Almoço: Dois Cheeseburguers Grill (sem molho) do Mc.
No Jantar: (ontem) nada.
Na Virada da No
ite: Temaki (s) de Salmão Completo.
Um Som do Dia: Nostalgia 77. Fazendo uma versão curiosa de White Stripes. Ouça aqui no Youtube.

..."as mãos são dois livros abertos
não pelas razões, supostas ou autênticas,
da quiromancia com suas linhas do coração e da vida.

... mas porque falam quando se abrem ou se fecham,
quando acariciam ou golpeam,
quando enxugam uma lágrima ou disfarçam um sorriso,
quando se pousam sobre um ombro ou acenam um adeus,

quando trabalham,
quando estão quietas,
quando dormem,
quando despertam..."

De Saramago.
Retirado da obra "As Intermitências da Morte" (pág.172 da segunda reimpressão)


2 comentários:

Anônimo disse...

Saramago é gênio!

Achei esse trecho de poema, numa coletânea...

Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças
E ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe,
Um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.


Baci, July

Anônimo disse...

Ainda não li descrição mais perfeita...
Era exatamente o que eu estava precisando nesta manhã de sábado!

Bacio.