Dor em Três Cores

Tarde de quinta, 13h26, São Paulo com sol e temperatura agradável como estava no Rio de Janeiro

Ao Acordar: nada.
No Almoço: Frango a Parmegiana com Fritas da Padaria.
No Jantar: (ontem) nada.
Na Virada da No
ite: Belmonte de Copacabana e seus pastéis maravilhosos de camarão com catupiry.
Um Som do Dia: 90 mil vozes caladas no Maracanã.


Era pra ser a consagração máxima de um camisa 10.
Era pra ser o décimo clube brasileiro no topo da América.
Era pra ser a primeira vez de um profissional campeão como técnico e jogador.

Era, mas não foi.

A força que o Fluminense encontrou para os três gols de Thiago Neves se esvaiu na prorroga
ção. A LDU, fria, levou a Taça Libertadores de 2008. Nos pênaltis, os brasileiros foram ainda piores: quatro cobranças, três erros.

Cabe agora ao técnico Renato Gaúcho mudar o tom do discurso e encontrar forças para reerguer o time no Campeonato Brasileiro.

"Vai ser um grande problema para os próximos dias. Tenho que levantar o moral do grupo e buscar forças para o Brasileiro. Eu sou o comandante e tenho que manter a cabeça em pé. Tenho um grupo muito bom e vamos dar a volta por cima. Eu confio muito nos jogadores. Vamos brigar no mínimo por uma vaga na Libertadores."



A perda do título abriu feridas. Dodô parece não ter mais ambiente no Flu. Renato prefere ficar com as lágrimas e dormir com a derrota, que ele definiu como a maior sentida em toda carreira no futebol.

Conrado Giulietti, Rio de Janeiro, Eldorado/ESPN.
*Texto do boletim/crônica veiculado no Jornal Eldorado primeira edição.

2 comentários:

Felipe Alva disse...

E Conrado, e aquela história que os jogadores agrediram o Dodô, é verdade mesmo?

Abraço

Conrado Giulietti disse...

Não sei dizer se é ou não verdade.
Fato é que não fui eu o responsável por trazer essa notícia, como estou sendo acusado.
Aliás, alguém sabe me dizer de onde surgiu isso?
Fiz um esclarecimento logo acima.
Abraço.