Que torcida é essa?

Madrugada de sábado, 03h25, clima indeterminado.

Café da manhã: rapidinho no hotel do Rio.
Almoço
: Arroz, Feijão, Farofa, Maionese e uma Carne de Panela. Na Padaria.
Jantar: Um sanduíche com filé de frango e queijo branco na Real.
Na madrugada
: O bom e velho miojo. De galinha.
O que ouço
: Chico Buarque. Na minha cabeça.

(...)
Aqui na terra tão jogando futebol,
Tem muito samba, muito choro e rock n´roll...

Ainda estou arrepiado com o Maracanã. Não tenho em estatísticas, mas 2007 ficará marcado como o ano em que mais fui ao Rio de Janeiro, sempre lindo.
Neste ano, pela primeira vez na vida, trabalhei no Fla-Flu. Pensei em escrever algo na época, porém, por algum motivo, acabei esquecendo.
Quinta-feira, na vitória do Flamengo sobre o São Paulo por 1x0, presenciei o que julgo ser o maior amor existente na relação torcida/clube.
No dia anterior, na resenha com alguns colegas jornalistas, surgiu o questionamento. Qual seria o povo (brasileiro) mais apaixonado pelo time? Gaúchos, Mineiros, Cariocas ou Paulistas?
Os cariocas, e especialmente, os flamenguistas ganham. Fácil.


Traço o seguinte paralelo: pro carioca, o clube é de fato o amor da vida dele. Ganhar um clássico, ser campeão é mais importante do que tudo. Mesmo. É ainda aquela paixão que costumamos dizer que está se extinguindo. Pra notar isso, basta olhar nos olhos de cada um. E eu olhei.
O torcedor paulista, na minha modesta opinião, é arrogante. Ele olha para o time em campo meio que dizendo "o que você tem pra me mostrar? Me convence. Será que vocês me merecem?"
O Flamengo não vai ser campeão brasileiro. Longe disso. A duras penas, vai pra Sul-Americana. Mas o torcedor rubro-negro vai se orgulhar: não perdeu pro campeão (0x0 no primeiro turno e a vitória desta semana). Ah, sim, o São Paulo não perde essa.

(...)
Mas o que eu quero lhe dizer...
Que a coisa aqui tá preta.
A Marieta manda um beijo para os seus...

2 comentários:

Unknown disse...

Realmente o Rio de Janeiro é lindo, infelizmente, só o visitei uma única vez, onde me apaixonei e vivi dias inesquecíveis. Quanto ao Mengão, realmente, não tem nada igual. Beijos!!!

Vanessa Ruiz disse...

Ah, eu tenho lá minhas dúvidas... Aquele Barradão lotado também era de se tirar o chapéu, o que me faz pensar que um BAxVI deve ser sensacional!