Temível Altura

Noite de domingo, 20h06 (horário de Bogotá), um leve frio colombiano de 16 graus

Café da manhã
: Huevos revueltos.
Almoço
: Un perro caliente más algunas cositas.
Jantar: (ontem) No Friday´s, um baita filé com manteiga de cogumelos.
Na madrugada
: Nada.
O que ouço
: Cabos e mais cabos sendo recolhidos no estádio "El Campin"

Nem Kaká, nem Ronaldinho Gaúcho, muito menos Robinho. O personagem do empate por 0x0 entre Brasil e Colômbia neste domingo foi a tal da altitude. Aqui em Bogotá são 2.630 metros acima do nível do mar e é sabido que o ar rarefeito altera a forma de jogo, a velocidade da bola e, em alguns casos, o organismo de um jogador de futebol.

Apática, a seleção encontrou nesse fator a principal justificativa para a pouca produtividade.



"Não gosto de dar desculpas, mas sem dúvida a altitude atrapalhou muito nosso desempenho"
. Kaká


Referendando a opinião de Kaka, o auxiliar técnico da seleção, Jorginho lembrou que os jogadores brasileiros costumam se abalar quando sabem que vão jogar nas alturas.


"Eu, quando era jogador, nunca senti. Mas sei que alguns sentem. É preciso levar em conta o desgaste da viagem, o campo pesado".



Tanto Jorginho, como Kaká, acreditam em um melhor desempenho do Brasil, nesta quarta-feira, na partida contra o Equador no Maracanã. Sem problemas médicos no elenco, o técnico Dunga, a princípio, deve repetir a escalação do time.

Conrado Giulietti, Bogotá/Colômbia, Eldorado/ESPN.
* Texto do boletim pós Colômbia 0x0 Brasil. Matéria veiculada no Jornal Eldorado primeira edição.

Um comentário:

Eduardo Abrantes disse...

Cara...escutei sua transmissão inteirinha hoje...muito boa...parabéns