Café da manhã:café e pão com manteiga.
Almoço: Miojo de carne.
Jantar: Yakissoba e frango empanado delivery do Lig Lig.
Na madrugada: Nessa nada. Mas, na anterior, queimada (churrasco com a MUQNM).
O que ouço: a TV. Sem um canal definido, tá chato.
Em tempos de discussão sobre essa lei, reproduzo um artigo que escrevi há dois anos, provavelmente após receber mais uma multa (!).
A cena descrita: um parapeito, uma sombra, um esconderijo. A estrada ao lado o ignora. Calmo, como quem espera o momento certo para o bote, ele aguarda. Chega a hora do ataque. Sorrateiro, dinâmico, com precisão cirúrgica, ele vai direto ao ponto.
O relato acima poderia se encaixar na cena de um assalto tradicional de beira de estrada. Mas não, apenas a rodovia entra em nosso contexto. O sujeito referido é um simples trabalhador (daqueles que contam as horas para sentar-se à mesa com sua família para fazer uma refeição). Cumpre ordens. Aguarda o sinal, e, dispara o radar.
Pronto, você foi pego. Não adianta reclamar, espernear. Nem mesmo apelar para os recursos - aliás, conhece algum vitorioso através destes?
O ponto aqui levantado é: agindo desse modo, esperando o cidadão comum errar, a questão educativa proposta pela nova legislação de trânsito está sendo aplicada?
Talvez o único sentimento despertado no motorista punido seja a raiva. A repugnância àqueles que dirigem (no sentindo de governar), aos que fazem as regras.
O dinheiro das multas tem sustentado muitas cidades. Mas, em se tratando de grandes rodovias, já não bastam os altíssimos valores cobrados nos pedágios?
Nada de propor o caos. A segurança nas estradas se faz necessária pelo bem do mesmo cidadão comum.
E o cidadão, o motorista do cotidiano, aprendeu (ou pelo menos tenta assimilar). A partir de agora, olho na pista, olho no acostamento. Afinal, você nunca sabe quando será flagrado pelo paparazzi do trânsito.
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