Café da manhã: Nada.
Almoço: Indefinido (um catadão que sobrou quando o restaurante fechava).
Jantar: Um salgado de presunto e queijo e uma coca.
Na madrugada: Espero conseguir algo ainda.
O que ouço: Discussões acaloradas entre os jornalistas na sala de imprensa do Olímpico.
Em terra de cego, quem tem olho é rei. O Rei da Libertadores é Juan Roman Riquelme, carrasco do Grêmio na noite desta quarta-feira.
Mais do que os dois gols marcados no estádio Olímpico, o talento do argentino deu ao Boca Juniors o sexto título da principal competição de clubes da América.
Riquelme marcou os gols em Porto Alegre, marcou um em Buenos Aires, além de participar diretamente dos outros dois.

Mano reconheceu a superioridade do Boca Juniors e disse que o Grêmio chegou ao ápice dois anos antes do previsto.
Já Riquelme... bom, o craque justificou os 2,5 milhões de dólares pagos pelos argentinos para um empréstimo de apenas seis meses.
Um valor justo para aquele que foi considerado na noite de quarta-feira o melhor jogador da Taça Libertadores. O Rei da América.
Conrado Giulietti, Porto Alegre, Eldorado/ESPN.
* Texto do boletim pós Grêmio 0x2 Boca. Matéria veiculada no Jornal Eldorado. Ouça aqui!