
Manhã de sábado, 11h25, faz calor aqui no aeroporto.
Café da manhã: Iogurte com suco de laranja, cenoura e mel. Um croissant e café com leite.
Almoço: A incomparável sequência de Camarão de Florianópolis.
Jantar: (ontem) Sashimi de salmão, acompanhado de salada de chicória com palmitos e muzzarela de búfala.
Na madrugada: nada.
O que ouço: A ESPN Brasil, em um dos 14 jogos internacionais deste fim-de-semana.
Enquanto aguardo meu vôo para Floripa, penso nesta notícia, repercutida ao longo da última semana.
Da France Presse, em Londres.
Um acordo assinado pelo prefeito de Londres, Ken Livingstone, com a Venezuela para obter petróleo barato para a frota de ônibus da capital, em troca de assistência técnica, beneficiará até um milhão de londrinos, revelou nesta segunda-feira a prefeitura de Londres.
O acordo com a estatal Petróleos de Venezuela reduzirá em 20% a fatura de gasolina de Londres, reduzindo assim à metade o preço da passagem de ônibus para pessoas carentes, inválidos e mães e pais solteiros, entre outros, indicou a prefeitura da capital.
"Este acordo tornará mais fácil a vida de milhares de londrinos pobres", declarou Livingstone, ao lançar o plano nesta segunda-feira.
Em troca, a Venezuela terá assessoria de Londres em transporte público, em planejamento urbano, turismo e proteção ao meio ambiente.O convênio, assinado em fevereiro por Livingstone com as autoridades de Venezuela --quinto produtor mundial de petróleo-- permite à prefeitura economizar U$ 32 milhões anuais, soma que utilizará para reduzir o preço do transporte para os mais necessitados.
O acordo com o governo do presidente Hugo Chávez foi criticado por responsáveis conservadores, que chamaram o presidente venezuelano de "ditador".Ele pode ser um ditador, mas burro não é. Aproveitando a ótima sacada, eis aqui uma sugestão: bananas em troca de segurança.
Eu explico. O Brasil fornece bananas (ou café, ou laranja, enfim, aquilo que temos de monte) ao governo de Londres, para que este repasse aos homeless. Em troca, os sherlocks holmes ensinam nosso país a garantir a segurança ao cidadão. Além de nos mostrar como se mantém os bandidos presos, sem a fácil comunicação de hoje. Que tal?
Um comentário:
A idéia é excelente.
Porém,pode ocorrer o seguinte:
O governo brasileiro e a Prefeitura de Londres assinam o acordo. A troca é de bananas X segurança pública. Um dia antes da assinatura, a informação vaza. Qdo é feita a licitação pra definir a empresa fornecedora, a banana está com seu preço triplicado. O valor superfaturado engloba o preço elevado assim que a noticia vazou (e, claro, a informação custou algum dinheiro); o preço elevado porque vender para o governo é vender mais caro; o preço elevado pra pagar os "atravessadores" e todas as comissões pelo caminho. Aí, tudo bem, digamos que o Governo consiga comprar -mas tem que tirar algum da CPMF pra cobrir esse rombo e descobrir mais as verbas da Saúde. Aí, London envia alguns de seus sherlocks para São Paulo e Rio de Janeiro - as duas maiores beneficiárias do acordo internacional. O avião que traz os experts tem que parar em Campinas pq os aeroportos de Sampa estão lotados e o do RJ sem teto para aterrissagens. O curso que eles dariam é adiado por um dia. Os policiais paulistas escolhidos para fazer o curso com os ingleses aproveitam para gastar a diária e buscam notas frias pra cobrir os gastos no Bahamas.
Qdo os professores finalmente chegam em Cumbica, são assaltados na saída do aeroporto e têm seus laptops roubados. Terão de esperar que a Polícia Britânica envie cópias de todos os softwares que utilizariam nas aulas. Enqto sso, passeando pela Paulista, um dos professores se apaixona perdidamente por uma bela garota loira. Na cama, descobre que está com um travesti. Comete suicídio. Outro colega seu envolve-se numa briga com um grupo de universitários que gritam "murder" - aludindo à morte de Jean Charles. Saca de um revólver e mata três. Ao tentar fugir, esbarra num mendigo que, comendo uma banana, arrasta um carrinho cheio de papelão e onde um rádio toca bem alto: "Brasil, mostra tua cara, quero ver quem paga pra gente ficar assim..."
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