Manhã de sábado, 11h54. São Paulo, o tempo mudou e vai chover.
Ao Acordar: Na padaria. Suco de Laranja com Mamão, Pão com Manteiga.
No Almoço: (ontem) No Black Dog (argh!)
No Jantar: nada.
Na Virada da Noite: Entre uma Jurupinga e uns Chopps, Bolinho de Arroz e Carne Seca.
Um Som do Dia: O Som Brasil de quinta-feira, homenagem a Gonzaguinha.
Deixo um convite a todos: leiam o artigo publicado no início da semana que está acabando no New York Times. É uma visão otimista da América Latina e, sobretudo, do Brasil.
Destaco aqui alguns trechos que me chamaram a atenção, e o texto na íntegra você lê aqui.
Boa semana!

Roger Cohen
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A vastidão define o Brasil; o uso agrícola de seu território está longe do esgotamento. Já o maior exportador mundial de café, carne bovina, açúcar e suco de laranja, ele está aumentando rapidamente suas exportações de outros alimentos, incluindo frango (US$ 4,2 bilhões em 2007, em comparação a US$ 2,9 bilhões em 2006) e soja. Mais de 90 milhões de hectares - uma área ainda maior do que a atualmente cultivada - permanece inexplorada fora das florestas tropicais.
Outra exportação em crescimento é a de minério de ferro. A China, que já está investindo pesadamente no Brasil, deseja tudo o que puder conseguir, tanto quanto deseja alimento (assim como a Índia) e energia. O Brasil possui abundância do segundo e poderá ter ainda mais.
Ponha de lado por um momento os vastos recursos hidrelétricos do Brasil e sua recente descoberta de um imenso campo de petróleo em águas profundas além de sua costa sudeste.
O que contará em longo prazo é sua liderança mundial em combustíveis de origem vegetal, particularmente o etanol de cana-de-açúcar, que produz oito vezes mais energia por hectare do que o milho com o qual grande parte do etanol americano é feito. Combine isso às terras agrícolas quase ilimitadas e o importante deslocamento do futuro para o presente no Brasil entra em foco.
Como Reid escreve: "Se a China se transformou na fábrica do mundo e a Índia o seu departamento administrativo, o Brasil é sua fazenda - e potencialmente seu centro de serviços ambientais."
A liderança do Brasil em combustíveis não-fósseis e a biodiversidade sem paralelo de sua floresta Amazônica tornam o país em um líder natural na luta do século 21 contra o aquecimento global.
Nada do que foi dito acima seria significativo se o Brasil fosse instável. Mas como grande parte do continente, ele se tornou mais previsível.
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